O negócio do século! Isto é, se houver mercadoria! É bom nao esquecer que este produto é perecivel à primeira utilização!
Há uns anos atrás falava-se da prostituição e da ascensão do preço quando compreendia a virgindade feminina (pois a masculina parece não interessar a ninguém), hoje fala-se em leiloar a virgindade de pessoas “cultas” e que “querem ajudar o mundo”. (Isto só pode ser para rir! só pode!)
Boa técnica de Marketing, é o Marketing Sexual.
O que me enternece é a ignorância das pessoas em ofertarem e cobrarem valores que possibilitariam auxiliar tanta gente só para residirem no centro das atenções. Entrevistas, imagem, vencedores, vencidos….
É pena que de um acto humano sublime se faça um acto comercial banal. Ainda assim penso que a data de final do leilão deveria ser definida. Não vá o diabo tecê-las e o tempo e condições se tornarem demasiado extensos. A exposição mediática está tanto para os licitadores como para os malfeitores. Não vá essa virgindade ser furtada, á porta de casa sem qualquer pagamento e depois era uma vez uma cinderela que perdeu, não o sapato, mas a virgindade excessivamente proclamada. Tudo isto, confiando, que a divulgação do produto é íntegro!
Mas quem sou eu para divagar sobre um tema que a comunicação social tão bem faz e tanta importância dá!!!
Afinal onde está a crise? Deve ser crise de valores! Ou será sexual?
Não é por nada, até sou demasiado liberal mas depois da homo, hetero, bi, metro e agora a vegansexualidade será que os nichos de mercado não se estão a tornar maiores que a oferta!? Não estaremos a segmentar demasiado a orientaçao sexual?
Os vegansexuais não se envolvem sexual e intimamente com parceiros que comam carne animal por estes serem depositários de restos de cadáveres animais , abatidos em condições envoltas em sofrimentos
Ninguém cujos fluidos corporais transportem resíduos de alimentação carnívora como sejam o suor ou esperma são bem-vindos ao vegansexualismo. Até o odor corporal apelidado de mais intenso e ferino daqueles que ingerem carne animal não é aceite.
Não seria mais fácil “comer” quem nos apetece, sem se ser rotulado de...!
Lá se vai o ditado “a carne é fraca” ou será que passará a ser levado à letra?
Pretendemos justificar tudo e o pior é que evidenciamos sem rigor cientifico! Era melhor estarmos de boquinha fechada!
Até pode ser que sim. Não conheço o estudo e não sei quais foram as variáveis a ter em conta! Uma coisa eu sei, a única observação foi a de que os homens detentores do Alelo 334 eram mais instáveis nas relações relativamente a outros.
O alelo 334 é responsável pela instabilidade relacional masculina. Que tem isto a ver com infidelidade? A infidelidade principia quando conduzimos os nossos pensamentos para alguém diferente da companheira. Ora, se o Sr alelo não nos deixa estabilizar com uma companhia, mãos à obra: libertamo-nos da nossa companhia e agimos livremente, já não somos infiéis e continuamos com o nosso amigo alelo 334 e as suas pretensões!
É apenas uma questão de lógica, tenho alelo responsável pela instabilidade relacional também devo ter alelo para o bom senso de escolher os instrumentos que satisfaçam o Senhor Alelo 334.
Já agora: Será que os alelos da instabilidade e do bom senso não estarão correlacionados?!
Naquele dia, o céu estava escuro, com nuvens e vento. Poderíamos dizer que tudo era prenúncio do que iria acontecer.
O dia tinha sido ameno e determinei deambular um pouco pelo jardim, estava escuro, apesar de serem 6h da tarde, era Inverno e o tempo enegrecia mais rapidamente.
Sentei-me num banco de jardim a admirar as pessoas que sucediam apressadamente para a regularidade das suas vidas. Sempre me havia feito confusão este afogo e banalidade que as pessoas apõem no formato de vida. Nunca descontinuam, nunca contemplam, enfim nunca vivem, apenas existem. Noutro banco, um homem fazia o mesmo. Não foi no seu visual que reparei, foi sim na reprodução que me difundiu. Um homem austero, frígido e versado no que queria.
Apesar de passar os olhos por tudo o que me encarava a minha visão estacou nos seus olhos quando observei o seu olhar e aferi que ele, identicamente, olhava para mim.
Contrariamente ao que fiz, ele não apartou o seu olhar e permaneceu a olhar-me fixamente. Não posso dizer que isso não me tenha apoquentado pois estaria a mentir, posso até dizer que me despertou um certo regozijo. O medo que sentimos quando alguém nos aborda com um simples olhar transforma-se em exaltação e faz criar em nós uma inquietação em saber o que estará por trás daquele olhar e daquela ambiguidade.
Não delongou muito até se levantar e sentar a meu lado, no banco de jardim.
As abordagens de um homem para com uma mulher podem ser de muitas formas mas esta foi peculiar. Simplesmente me disse para o acompanhar, aprisionando-me o braço e obrigando-me a levantar. Nunca percebi porque não tinha resistido e imposto a minha vontade, penso agora que talvez fosse por isso mesmo, por não ser a minha vontade.
O propósito de algo do qual nada sabemos, a perturbação de saber o que se irá a passar e o receio da incerteza estimulam na nossa mente um alvoroço indubitável.
Com o corpo a tremer, acompanhei-o sem qualquer hesitação, algo me dizia que o perigo que corria podia ser cativante e provocante. O seu olhar era fixo e o seu corpo meneava-se com exactidão e firmeza. Entramos para o carro dele, estacionado, mesmo ao lado do jardim e com uma simples frase disse-me que íamos para um sítio especial. Aqui subsisti e proferi que não queria ir, rapidamente me respondeu que nada me havia questionado e apenas me estava a dar conhecimento do local para onde iríamos.
As palavras foram reduzidas e o trajecto parecia ser extenso demais para quem ansiava descortinar o que iria suceder. É obvio que não aguardaria nada divergente de um relacionamento sexual, mas de que forma e porque teria eu aceite com tanta facilidade uma ordem nunca antes recebida.
Chegamos a um local, onde uma casa antiga se distinguiu, e sem qualquer objecção segui-o. Uma casa um pouco deteriorada, a decoração era anacrónica, o castanho da madeira e negro dos tecidos prevalecia sobre todos os espaços e o vermelho escuro da pintura e a pouca iluminação misturavam-se num simbolismo bárbaro.
Um quarto imensamente recheado, com pouca iluminação e com o mesmo sentimento insípido da restante casa aguardava-nos. Ainda não tinha colocado a carteira em cima da cama quando, com rispidez, me mandou despir. Envergonhadamente e sem qualquer represália fui-me despindo, vagarosamente e a estremecer. Ele não estimou a minha dubiedade e com uma voz arrogante e dura disse-me para me despachar. Aligeirei-me e rapidamente visionei-o sentado no sofá do quarto. Aqui, amedrontei pois encontrava-me à mercê do seu olhar. Não sabia como me comportar nem que postura havia de ter. Ele não abdicou de nada para eu decidir, ele determinou tudo e o que se fazia era o que ele mandava. Ele mandava e eu apenas acatava. Talvez por, na minha vida, nunca ter adoptado esse papel tornou-se mais atractivo pois experimentava impressões recentes e discrepantes.
Quando olhei para ele, sentindo os meus cabelos amarrados na sua mão olhei a sua expressão a ordenar-me para lhe chupar o membro. De instantâneo aderi à sua ordem e consumi o seu sexo à medida que sentia a sua mão impulsionar e esticar o meu cabelo. Mas foi rápida esta acção, levantou-se, atirou-me para a cama e tapou-me os olhos. Exposta durante segundos escondi com as mãos o sexo e os seios. Foram apenas segundos até que, fortemente, pressionou-me sobre a cama, acorrentou as minhas mãos e amarrou os meus pés. A sensação de exibição com que ficamos quando nos deparamos nus, de braços e pernas encetados e com os olhos vedados é exclusiva e inenarrável. Sentimo-nos acabrunhados e expostos mas com um gozo e uma agonia apaziguadora.
Após aquela exposição e sem nada ver ou tactear pressagiei o seu odor e a sua imediação. Não me tacteou nem se acostou a mim, senti algo a percorrer o meu sexo, um objecto arrefecido e lancinante, apercebi-me então que era uma lâmina e me estava a depilar a vagina. Simultânea e imperturbavelmente, junto ao acto de depilar ia proferindo palavras obscenas a afoitar a ideia de que não estava contente comigo. Nunca havia sentido tão eminente sensação. O mesclado de perigo, exibição e sujeição provocou em mim estremeções de prazer que a qualquer momento poderiam incitar a qualquer incisão mas era isso que ele queria. Que o prazer fosse controlado e retardado pelo medo. Após o término deste acto deixou-me ali exposta durante alguns momentos sem qualquer palavra proferir, não sabia o que se estava a passar, ausente de som e tacto senti-me espalhada com temor que algo acontecesse de invulgar. De novo apercebi-me da sua presença mas desta vez senti um objecto comprido e fino a passear pelo meu corpo e percebi que era um cinto. O meu coração acelerou pois apercebi-me que o meu corpo ia sentir a solidez, a resistência e secura daquele cinto de pele vigorosa e maleável a esboçar as minhas pernas. Foram leves de início, percorreu as pernas, a barriga e os seios. Ouvi depois ordenar-me que me virasse mas eu não conseguia, estava presa e disse que não me era permitido. Ele disse-me para me desenrascar, que o problema era meu e queria-me de costas. Com dificuldade cruzei as mãos e os pés presos ficando com pernas e mãos cruzadas e sentindo o meu corpo ainda mais esticado e hirto. Fiquei a sua mercê, exposta àquele objecto que sabia que me iria demarcar o corpo e senti o primeiro embate nas nádegas. O calor e a dor foram suportáveis de início mas à medida que as pancadas eram mais precisas e fortes a dor provocou um calor imedível e o prazer começou a aumentar gradualmente até quase sentir um orgasmo. Senti os choques nas nádegas até ficarem a abrasar e quase ficar
A dor das bordoadas e a da penetração pôs-me em êxtase.
Não quis que ficasse por ali e ordenou-me que me desamarrasse para chupar novamente o seu pénis. Era difícil, agora, estava com os braços entrelaçados e presos, já extenuada tentei mas não consegui e apercebi-me de que, novamente, ele tinha o cinto. Percebi que, enquanto não fizesse o que ele me havia mandado, não pararia de estender o cinto no meu corpo. Ele era quem mandava e eu tinha que o aprazer. Senti de novo o vergastão e o calor a percorrer-me o físico. Eu queria ficar aposta a sentir o cinto mas sabia que isso não cessaria enquanto não fizesse o que ele havia mandado. Com mais ou menos jeito e com luta consegui desprender-me e ficar solta. Pensava eu que já poderia fazer o que tanto desejava, satisfaze-lo, mas isso não sucedeu. Após a minha soltura mandou-me deitar no sofá. Fiquei decepcionada, pois queria continuar aquele jogo que tanto prazer me estava a incitar. O meu corpo estava marcado com vermelhões que flagravam com o tecido do canapé acelerando mais a ardência. Fiz tudo que ele quis enquanto ele me olhava de cima a baixo fixamente. Quando terminei disse-me para me prostrar à sua frente e assim fiz, ajoelhei-me e lambi o seu pénis firme. As suas mãos empurravam a minha cabeça em movimentos fortes e impassíveis. Levantou-se, estirou os meus cabelos para perto da cabeça dele, beijou-me intensamente, encostou-me à parede com energia e exactidão e penetrou-me a vagina macia e limpa. Uma sensação de deslizamento e macieza invadiu o meu sexo à medida que ele fortemente fazia investidas compassadas e ferozes. O meu corpo ardia por todos os lados e num ápice nos sentimos em êxtase como nunca nos havíamos sentido. Ele pegou em mim levou-me para a cama e pela primeira vez, naquela noite, me acariciou e disse: - Olá querida. .
Cansa-me a roupa do sexo que normalmente se usa, as vestes made in China aprisionadas, inseguras e falsas
Gosto do sexo vestido de Prada....Com liberdade, segurança e....fiel representação.
O sexo de segunda preza pelas imitações e falta de garantia e quem melhor para o fazer senão o(a) outro(a)!
Olha que bela ideia!
Ou melhor: seria uma bela ideia se não aparecessem, desde logo, meia duzia de "espertos" a desenvolverem o negócio de contrabando de passaportes!
Eu até diria mais, podia estar incluído no CU (cartão único).
Afinal, PUBLICAMENTE, são um número reduzido de pessoas que têm coragem de discriminar alguém.
Passaríamos a ter a nossa vida a descoberto o que seria muito bom. Não é só exibir as coisas "boas". Acabaria esta cobardia de exibir o que é bom e esconder o que é mau. Como estaríamos em igualdade de circunstancias ninguém criticaria ninguém. Mas mais importante de tudo é que cada um teria a possibilidade de escolher depois de conhecidas todas as conjunturas que actualmente as pessoas omitem e ludibriam.
Eu até concordo com a nossa privacidade mas se usada na pluralidade das coisas e não privacidade no que é mau e publico no que é bom.
Eh eh eh! foi a minha opinião relativamente às pessoas que assumem comportamentos diferentes conforme o que lhes é conveniente. Quem gosta de privacidade total a ela deveria ter direito.
Venha daí o passaporte que as impressões digitais estão prontas!
Pela essência do tema, pelas carências que nele vejo marearem e pela triste abordagem que fazem relativamente a sexo em grupo, sem sequer conhecerem a distinção entre os conceitos swing e orgia, destinei rabiscar uma discussão sobre swing. Sem conselhos tipo consultório para insipientes, sem exposições luxuriosos imerecidas de perfeição mas apenas uma meditação séria e sensata.
Quantos homens ou mulheres, enquanto membros de um casal, não congeminaram actos sexuais com parceiros divergentes. Enganem-se os homens que pensam que só a eles lhes pertence este devaneio. As mulheres aclamam, de igual forma, estas concepções. Aventuraria a exprimir que nenhum ou nenhuma jamais tenha encarado isto!
Alguma realidade legitimará a insídia que um dos membros do casal pratica quando atraiçoa a pessoa a quem designamos uma vida e a quem anunciamos amar para toda a vida?
Só subsistem duas determinações: ou residimos mal na pluralidade das conjunturas e partimos para outra ou ainda que tudo se detenha bem e não persistam muitas dificuldades, o sensualismo admite alguns percalços e, penso eu, não sendo impulsor de separação é-o de revitalização. Sim, porque apesar de se expressar em publico que tudo está bem, no seu intimo qualquer relação de alguns anos se torna insípida e sem criatividade. Quanto mais não seja pela curiosidade de apreciar outro parceiro. Mesmo estando tudo bem, cobiçamos algo sexualmente mais encantador. Não que não tenhamos o encanto ao nosso lado mas a curiosidade é o superior fascino.
Para mentes regressivas estimava que me aclarassem o que será pior: trair a pessoa que está connosco, falseando, correndo riscos de assolar uma vida, apossar-se de uma cobardia quando nega e omiti actos que perturbam o companheiro ou confidenciar assumidamente que ambos sentem necessidade de atentarem outros parceiros.
Adverso à traição e cobardia está a cumplicidade em debater assuntos como o sexo e divulgar claramente as indispensabilidades de cada um. Comunicar é sincero, camuflar é traiçoeiro. Para quem sente repugnância ou temor em exteriorizar esses desígnios mas os sente, uma vez na vida que tenha a audácia e virtude de dizer o que sente.
Para quem nunca sentiu o prazer sexual de uma busca em conjunto, que aventure e só depois comente. A todos que não alcançam divulgar esses desejos que desfraldem a mente e arrisquem. Estou certa que a outra parte saberá ouvir e explanar o tema.
O swing não é um acto sexual em si mesmo. É sim uma pesquisa imutável. É na procura que se ensaia o prazer. É no preparo dos encontros que o envolvimento sexual entre um casal se consegue inovar. Seleccionar a roupa, cuidar a imagem, prever a inquietação do momento, quem não aprova? A ansiedade é tal que, antecipadamente ao defronto, o prazer sexual entre um casal se amplifica de tal forma que a monotonia fenece, os anos na mesma companhia deixam de ser valorizados e as quimeras despontam por natureza. Quem foi o ou a swinger que, depois de ir a um clube ou a um encontro, resistiu até chegar a casa sem fazer amor com o ou a parceira, a sós?
Uma filosofia de vida, uma maneira de desfrutar prazeres explícitos e amar a pessoa que preferimos. Faz-se amor com o companheiro, a sós. Tem-se prazer libidinoso, EM CONJUNTO. A discrepância entre o nosso companheiro ou companheira e os outros é que amamos o nosso ou nossa companheira e tudo fazemos para nos e o satisfazer e os outros são apenas instrumentos para a nossa felicidade. Nunca esqueço que também participamos na felicidade dos outros, como instrumentos, sem qualquer desígnio ou contrapartida
De saltos altos, corpete de vinil e meias pretas onde as rendas delimitam as nádegas e as pernas, em cursos que circundam, numa postura imóvel ou invertida, num movimento de dança transitória, de forma elegante e graciosa sinto e ajusto-me a qualquer género musical, apreciando o teu olhar e o teu cheiro
A um determinado ritmo, movo o corpo no espaço e no tempo com posições e movimentos acrobáticos. Hipnotizo-te com a anca, domino o teu olhar atento e sequioso pelo acompanhamento. Projecto o tronco, balanceio a cabeça, componho gestos envolventes com os ombros e as mãos e obrigo-te a seguir, com o olhar, os meus percursos. Uso o varão como se fosses tu, manuseio o meu corpo. Paro, giro, apresso o passo, percorro o espaço até ti. Massajo o meu corpo no teu enquanto aprisiono o varão.
Rasteio sobre o chão em exercícios sincronizados. Liberto a sensualidade e cresce a auto estima. Alteio as pernas, liberto alguns dos recantos, desaperto o corpete que se detém nos seios permitindo-os espiar. Viro-me de costas, as minhas pernas balanceiam, o meu peito percebe o gélido chão, levanto a cabeça e observo-te. Levanto-me, abro o corpete e permito que desliza sobre o meu corpo terminando, imóvel, no chão.
Sento-te na cadeira, tapo-te os olhos, interajo contigo e não permito que faças o mesmo. Toco-te, beijo-te, rasgo-te a roupa e contentas-te com a provocação sem sequer me poderes tocar. Rodeio a tua cadeira, percorro o teu corpo com as minhas mãos.
Salto para o teu colo, circulo com as minhas mãos os teus cabelos, a tua face e o teu peito, percebo a tua exaltação e adrenalina. Não vejo o teu olhar mas sinto a musica e os movimentos delicados, atrevidos e sensuais que te impõem a explosão sensações.
Estou no teu colo. Que queres mais?
Apenas sabíamos que lá estaríamos. Nada conhecíamos um do outro, concebíamos apenas que ingressaríamos num jogo de nos reconhecermos passo a passo.
Era um espaço apinhado de gente, cada uma das pessoas movia-se para os seus afazeres, nunca prestei tanta atenção aos detalhes como naquele dia. Normalmente, nem sequer olhamos e circulamos atarefadamente. Naquele dia esmiucei todos os comportamentos das pessoas. Emoções e manifestações; visual e acessórios; gestos e olhar; tudo era investigado ao pormenor. Não sabia se eras aquele acolá ou aquele ali. Uma coisa sabia, ou residirias muito a vontade para me baralhares a descoberta ou nervoso pela situação. O mesmo aconteceria contigo. Tu eras mais comedido do que eu, isso eu tinha entendido, portanto o mais provável era eu dar mais nas vistas. Principiei a associar as tuas palavras e a tua voz à tua pessoa. Parecia que estava a construir um avatar num computador que eras tu na minha mente. Era dia de semana, por isso o mais plausível era vires vestido formalmente. Não poderias andar ligeiro senão não me descobririas. A tua idade eu sabia. Com isto consegui eliminar um grande número de homens. Não foi difícil, no meio daquela azáfama descobrir um homem mais calmo, mais atento e de roupa formal. Tinha-te descoberto, assim como tu.
São estes momentos de descoberta que nos atesta o pensamento e nos desenvolve o raciocínio. Não conseguimos deixar de pensar, analisar e deduzir. Uma excitação diferente, um jogo jogado no escuro, sem sequer sabermos quem é o adversário.
Acho que respiramos fundo e caminhamos um em direcção ao outro. Um calor circulou o meu corpo e o coração activou o seu ritmo. Só tínhamos que nos cruzar e tocar subtilmente sem que ninguém se apercebesse. À medida que adiantava no percurso e melhor alcançava a sua imagem mais excitabilidade e agitação se apoderava de mim. A pulsação cardíaca apressava à medida que se avizinhava o encontro, o suor começava a invadir a minha testa, a garganta secava e as mãos tremiam. Só pensava na forma como nos tocaríamos e o que isso provocaria. Naquele momento pretendia que o percurso fosse mais longo mas ansiava o cruzamento e o toque. Era nesse instante que poderia presenciar o seu visual, seriam escassos segundos para avaliar o olhar, os lábios e o sorriso.
Assim foi, em poucos segundos, captei o olhar engraçado o sorriso sedutor e os lábios tenuemente animados. O auge foi o toque das mãos como se alguém nos estivesse a tentar roubar algo. Se pudesse parar o momento descrevia-o como um instante arrebatado, arrepiante e muito estimulador à continuação do jogo.
Por saber que era proibido algo mais é que a adrenalina aumenta e a ansiedade cresce.
Ficamos com uma vontade louca de continuar o jogo porque sabemos que na fase seguinte haverá algo mais.
Não arranjei forma de olhar para trás, eram as regras! Não sei se ele olhou. Só sei que cinco minutos depois eu tinha uma mensagem no meu telemóvel: “Só me apetecia encostar-te à parede…e “. Eu respondi: “foder-me?
Aquela mensagem foi o catalizador para a continuação do jogo. Naquele dia não pensei em mais nada senão naquele instante captado e no suavizado toque. Cada vez que imaginava concebia a cena da mensagem, sexo. A vontade de sexo com aquele homem convertia-se numa obsessão, apenas o sexo interessava! Eu sabia que a próxima fase do jogo seria mais complexa porque o objectivo era a sedução ao som da própria musica, ainda num sítio público e sem alaridos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Venda da virgindade (tão ...
. VEGANSEXUALISMO - Literal...
. Agora a culpa é do alelo ...
. O sexo também deveria ves...
. Criado «passaporte de sex...
. Swing
. Pole Dance, Lap dance, Fl...